um cão latindo rumor de água corrente
pessegueiros em flor densos sob a chuva
no bosque profundo às vezes passa um cervo
meio-dia à pino o rio sino nenhum
as hastes dos bambus ceifam brumas verdes
fios voláteis caem do píncaro de jade
quem sabe do lugar aonde terá ido?
coração sombrio me apóio nestes pinhos
Poema de Li T’ai Po
traduzido por Haroldo de Campos em Escrito sobre jade.
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