
domingo, 23 de março de 2008
A DEFORMAÇÃO ORGANIZADA DA LÍNGUA COMUM
PELA LÍNGUA POÉTICA
Um riacho de serpentes no cérebro, um vaso de porcelana com verbenas. O estranhamento se há cascalho: aqui as palavras têm plantas. Fisgo do cristal o inaudível, alago a música da mente e, à sombra do salmão ciumento, me recolho.
Imagino que sou neblina de Issa, neblina vivificante, isca sou de instrumentos arcaicos que crescem em plantações protegidas por cercas de bambu:
tarolas,
ravanastrões,
sambucas,
arquialaúdes,
tchés,
turlurettes,
magrephas,
pandoras,
hidraules.
PELA LÍNGUA POÉTICA
Um riacho de serpentes no cérebro, um vaso de porcelana com verbenas. O estranhamento se há cascalho: aqui as palavras têm plantas. Fisgo do cristal o inaudível, alago a música da mente e, à sombra do salmão ciumento, me recolho.
Imagino que sou neblina de Issa, neblina vivificante, isca sou de instrumentos arcaicos que crescem em plantações protegidas por cercas de bambu:
tarolas,
ravanastrões,
sambucas,
arquialaúdes,
tchés,
turlurettes,
magrephas,
pandoras,
hidraules.
Ver Pasolini lendo um poema
para Ezra Pound
http://br.youtube.com/watch?v=0YJSG1C3sF8&mode=related&search=
para Ezra Pound
http://br.youtube.com/watch?v=0YJSG1C3sF8&mode=related&search=
Assinar:
Postagens (Atom)