O coração branco de Lucana.
Ressurreição de minha vó Ana.
Vendaval em alto mar.
Praia do Sargaço após a chuva.
Para brutal vos adorar,
ó ondas de salgada branca espuma,
eu vos caço num estado de óbvia distração.
Lenta a experiência dos poços profundos.
Escutar os tangos poeirentos
na vitrola marinha.

Às vezes à noite os ciprestes me acordam.

A moça de cabeleira laranja
vence o monstro marinho,
molhada de orvalho e luar.
A casa branca do aedo.

Aquelas qüilas águas trans
ou aquelas águas tranqüilas.