A POBREZA ESTILÍSTICA DA BRISA
O zazen, o agora, um sopro,
tudo é eternidade.
Yoka Daishi
A brisa atravessa o muro de pedra,
sopra flores em iguanas e retinas.
Antigamente foi princesa,
lambia sobrancelhas da deusa Saho,
via lágrimas no Olho do olho.
No século I vivia no pulmão da Phonte,
comia terra, benzia pedras e gatos.
Agora mata a sede no orvalho branco.
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