
O quarto azulado evaporou.
Cavaleiro sombrio cobriu-se de trevas.
Ficar tocado de água d’alva
e com a relva colher pedras de orvalho.
O amor passou no trem ajasminado.
Furei jazz e vendaval na nuca.
O vento negro foi devastador,
esqueceu do menino entre cães.
A substância cristalina da brisa
traz o quarto à margem do sonho:
furado de névoa respiro atravessado,
mas ainda posso pressentir chuva pelas camas
e de nós dois restou apenas aquela chinesa
que corria atrás das árvores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário