domingo, 2 de março de 2008

A ORIGEM DAS SEREIAS

Sereia, Sirene ou Sirena (do grego — Σειρῆνας) é um ser mitológico, parte mulher e parte peixe (ou pássaro, segundo vários escritores e poetas antigos). É provável que o mito tenha tido origem em relatos da existência de animais com características próximas daquela que, mais tarde, foram classificados como sirénios.

A sereias eram filhas do rio
Achelous e da musa Terpsícore.

Não confundir com harpias. Habitavam os rochedos entre a ilha de Capri e a costa da Itália. Eram tão lindas e cantavam com tanta doçura que atraíam os tripulantes dos navios que passavam por ali e os navios colidiam com os rochedos e afundavam. Odisseu, personagem da Odisséia de Homero, conseguiu salvar-se porque colocou cera nos ouvidos de seus marinheiros. Também amarrou-se ao mastro do navio para poder ouvi-las sem se aproximar. As Sereias representam na cultura contemporânea o sexo e a sensualidade.

Na Grécia Antiga, porém, os seres que atacaram Odisseu eram, na verdade, retratados como sendo sirens, mulheres que ofenderam a deusa Afrodite e foram viver numa ilha isolada. Se assemelham às harpias, mas possuem penas negras, uma linda voz e beleza única.

Algumas das sereias citadas na literatura clássica são:

Pisinoe: controladora de Mentes.
Thelxiepia: cantora que Enfeitiça.
Ligeia: doce Sonoridade.

Segundo a lenda, o único jeito de derrotar uma sereia é cantar melhor do que ela.

Em 1917, Franz Kafka escreveu o seguinte no conto O silêncio das sereias:

As sereias, porém, possuem uma arma ainda mais terrível do que seu canto: seu silêncio.

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