
As janelas do vigário
Eu, quem sou? Para citar Amiel, “sou apenas uma frágil elegia”.
Tudo pesa sobre a casca da cigarra de meu agônico destino. Para apaziguar a opressão, passo a tarde, de binóculo, espiando os brincos, ancas, pernas de mulheres que entram e saem de lojas, farmácias, bares e acabo de flagrar o Vigário que, também de binóculo, passa os olhos nos brincos, ancas, pernas de mulheres que entram e saem de lojas, farmácias, bares.
De uma das janelas o Vigário também espia as moças que sentam de pernas abertas no banco da praça da Matriz.
Eu, quem sou? Para citar Amiel, “sou apenas uma frágil elegia”.
Tudo pesa sobre a casca da cigarra de meu agônico destino. Para apaziguar a opressão, passo a tarde, de binóculo, espiando os brincos, ancas, pernas de mulheres que entram e saem de lojas, farmácias, bares e acabo de flagrar o Vigário que, também de binóculo, passa os olhos nos brincos, ancas, pernas de mulheres que entram e saem de lojas, farmácias, bares.
De uma das janelas o Vigário também espia as moças que sentam de pernas abertas no banco da praça da Matriz.
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