terça-feira, 9 de julho de 2013

Mark Power, 1994




A PALAVRA É ABISMO

A paciente exploração do abismo
pelo argonauta chagado de espinhos:
quando o espírito aprende a dançar a cabeça sonha.
Imagens parecem estar ao alcance da mão,
em seguida desaparecem
como varridas pelo vento.
No estado de unidade,
tudo o que se pensava como estando lá fora,
é visto como parte de si.
Quando a ode chega a certa altura do grito:
salvar as palavras,
não queimar os carrascos,
mas ensiná-los a escutar música:

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