terça-feira, 9 de novembro de 2010




Greta Garbo na chuva


Eu, sentado na poltrona de uma sala vazia, observo que a luz se foi ao sabor do vento. Um grande silêncio e as persianas. Escurece; recordo que no dia que passou houve alegrias numerosas: terraços, vime, rangidos, sonolência vivificante e, creiam, houve até Greta Garbo na chuva.

Como esquecer essa tarde em que a observo, sob aquelas árvores esguias, inteiramente molhada de chuva – ela, Greta Garbo – os cabelos escorridos sobre os lábios, a saia colada às coxas.

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