domingo, 21 de dezembro de 2008

Vou acordar a chuva.

Antes de entrar em seu quarto, umedeço os dedos na água do aquário e passo por seus gatos molhados. Na casa da chuva, até as plantas do jardim são de água.

O véu que a cobre é de fina organza líqüida.

Logo que a vi, ela estendeu os braços e, para minha surpresa, antes de me pedir um beijo, pediu foi um copo, um copo d’água.

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