quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Noite branca.
Tudo estava escuro no meu coração,
nada se via,
nada se ouvia,
como se uma venda preta me vendasse os olhos.
Quis a luz, luz para sempre.
Contei o que sentia a uma poetisa da Europa
e ela me disse: no meu país, quase sempre frio,
muitas pessoas ou ficam loucas, ou se suicidam,
devido à luz demasiado prolongada.

● Yao Feng

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