quarta-feira, 27 de agosto de 2008

ABRI-VOS, PORTAS DE OURO, ANTE MEUS AIS!


O que adorei até o osso, onde respira? Ido, dissoluto, se estende ar suave acima dos telhados da Casa de Água. No Oldsmobile verde-claro da ilusão passa Georgia O’Keeffe mariscando portas d’ouro entre duas ondas do mar. A çankha hindu afugenta demônios, excita os deuses benévolos. Toda devastação traz o germe de seu idílio. O coroado nó de fogo e o jasmim urdem o córrego nupcial. Quassar a raiz das cactáceas no areento. Na Casa de Água, à sombra de figueiras-bravas, a barca de Bach nascente.

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