quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
A PEDRA E O POEMA
A pedra e o poema
não comem,
não bebem,
não dormem.
Por séculos a fio estancam onde estiverem.
Se na pedra e no poema damos um pontapé,
ficam no local em que foram arremessados
e se aquietam.
Contudo, na Alquimia,
essa pedra e poema desprezados
são o símbolo da meta suprema.
A pedra e o poema já não buscam,
sabem que o sagrado existe.
Experimentaram o paraíso por um segundo.
A pedra e o poema
não comem,
não bebem,
não dormem.
Por séculos a fio estancam onde estiverem.
Se na pedra e no poema damos um pontapé,
ficam no local em que foram arremessados
e se aquietam.
Contudo, na Alquimia,
essa pedra e poema desprezados
são o símbolo da meta suprema.
A pedra e o poema já não buscam,
sabem que o sagrado existe.
Experimentaram o paraíso por um segundo.
Ver Salvador Dali ao vento numa tarde qualquer
de um dia antigo em Barcelona
http://www.youtube.com/watch?v=9T4aKU4dsH0&feature=related
de um dia antigo em Barcelona
http://www.youtube.com/watch?v=9T4aKU4dsH0&feature=related
um deus também é o vento
só se vê nos seus efeitos
árvores em pânico
bandeiras
água trêmula
navios a zarpar
me ensina
a sofrer sem ser visto
a gozar em silêncio
o meu próprio passar
nunca duas vezes no mesmo lugar
a este deus que levanta a poeira dos caminhos
os levando a voar
consagro este suspiro
nele cresça
até virar vendaval
paulo leminski
só se vê nos seus efeitos
árvores em pânico
bandeiras
água trêmula
navios a zarpar
me ensina
a sofrer sem ser visto
a gozar em silêncio
o meu próprio passar
nunca duas vezes no mesmo lugar
a este deus que levanta a poeira dos caminhos
os levando a voar
consagro este suspiro
nele cresça
até virar vendaval
paulo leminski
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