ABRI-VOS, PORTAS DE OURO, ANTE MEUS AIS!
O que adorei até o osso, onde respira?
Ido, dissoluto, se estende ar suave
acima dos telhados da Casa de Água.
No Oldsmobile verde-claro da ilusão
passa Georgia O’Keeffe mariscando
portas d’ouro entre duas ondas do mar.
A çankha hindu afugenta demônios,
excita os deuses benévolos.
Toda devastação traz o germe de seu idílio.
O coroado nó de fogo e o jasmim
urdem o córrego nupcial.
Quassar a raiz das cactáceas no areento.
Na Casa de Água, à sombra de figueiras-bravas,
a barca de Bach nascente.
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