MELÃO NO FUNDO DA CISTERNA
Quando eu ando, apesar de velho, ainda cortejo a princesa
da Babilônia. O espírito mais profundo, o espírito de
frescos fogos, também tem de ser o mais frívolo. Eu, que não passo de um velho,
sou melão no fundo da cisterna, raspo a craca e a ferrugem das canoas com a
pedra pontuda que colhi atrás da maré.
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