Bernard Shaw (1856 -1950)
Cobrir-se com o plânctum da alegria,
antes que o langor da preguiça nos olvide entre ceras. O nada da brisa, a
perfeição da leveza nesse terreno coberto de bambus. Quantas noites mansas
escuto grafadas em tábuas de caligrafia chinesa? Construídas com ossadas de velhos
sábios, as tábuas guardam a respiração deles. A caligrafia salva do
esquecimento: soluços, amor, relva, idioma de velhos sábios que reverenciam o
silêncio nesse terreno coberto de bambus.
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