Um pequeno sopro o que somos: duramos o que dura uma chuva nas venezianas: vemos a barca molhada de mar: almoçamos peixe ou carne: sorvemos do copo de vidro a água cristalina: só temos incertezas em nosso coração que já parou de bater há mil anos. Assim, se estamos mortos para sempre nesse paraíso bacana, e como não temos nada o que fazer, aproveitaremos os minutos para regar com doçura o pequeno sopro que somos, o que em nós dura uma chuva nas venezianas e respiraremos, mesmo sem nariz, o vento perfumado deste amor que nunca mais vai morrer.
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3 comentários:
Gostei bastante do seu blog.
Parabéns.
gosto desse teu lado "filósofo" :)
volto a respirar aqui. depois de muita ventania. teus bons ventos que me guiem.
grande abraço.
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