Este Mister Magoo, coroado pela chuva – ó sim sim eu lhe digo –, é aquele mesmo mandarim do vendaval, que aparece e marisca uma estrela suja no escorregadio.
Apreciador da música aquática e navegador nas horas vagas, aqui o tens agora singrando com a barca Nautikon rente às águas da baía da Babitonga.
Havia sossego e trabalho e conjuros, havia constelações molhadas de assombro, e o Mister Magoo, num dia de ventos amenos e nuvens velejantes, não sabia nunca o que fazer. O tédio dava nele um arrepio de nojo.
Tinha erguido cedo da cama os ossos, e tardava em preparar-se para existir. E neste devaneio com tempestade e sem calma, neste atardar com pátios altos de infância e a cinza das horas, gastava Mister Magoo seus passos pela manhã livre e as suas palavras castas, ditas em baixo profundo, soavam miríficas no claustro de seu simples isolamento.
Saberia Mister Magoo que a respiração traz aquele vazio, que o faz pronunciar que este céu é para ser visto de joelhos?
Escutou, atento à alta árvore no ouvido, que estava abandonado aos vermes e às açucenas, completamente abandonado; mas, que fosse se animando, porque a terra bebe lentamente a luz e o céu bebe serenamente os ventos.
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