Sob a palmeira Lucana escreve uma carta a K.: “Em minha Casa de Água, meu caro K., eu penduro a chinesa de cabeça para baixo. Sempre que a torço, dela vaza água. Penduro a chinesa de cabeça para baixo.
Eu que mordo conchas tão finas.
A chinesa, de cabeça para baixo, morde conchas comigo. A brisa esvoaça a frágil chinesa, que não entontece, mesmo de cabeça para baixo. Eu nem diria que ela respira. Eu nem diria que ela é morta. A toalha secando ao vento estival: a efígie da chinesa na toalha de banho”.
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