TREVAS
Horrida nostrae mentis purga tenebris,
accende lumen sensibus.
(Dissipa as trevas horríveis de nosso espírito
e acende a luz de nossos sentidos).
Anônimo
Sob o linho castiço da chuva,
a treva horrível de nosso espírito
vocifera claros nomes serenos.
Atravesso o deserto
com uma pedra no fundo do poço.
Tanto azul de águas, mas a pedra,
taciturna monja sem sol,
nada espera, é só uma pedra
envolta em antigo silêncio.
Bem no fundo do mar de Abrolhos,
esta pedra, seca por dentro.
Tudo se pode falar:
a transparência contínua,
a praia com bicicletas.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário