TERMAS MARINHAS
Vinham ciprestes ao silêncio.
A banhista ciciava no tímpano da carpa,
carpa luminosa no leito da onda.
Em torno havia um mar cativo de espumas.
Vinham calígrafos ao silêncio.
Naquilo âncora o mar molhava.
A banhista velava o incensário de ouro e fogo,
escorava a língua no apuro do açude.
O céu a serenava.
Antes que a primeira carpa se molhasse,
a carpa já estava molhada.
A banhista imersa
no vapor oloroso das termas marinhas:
sua alma uns abetos remoçando n’água.
A banhista ciciava no tímpano da carpa,
carpa luminosa no leito da onda.
Em torno havia um mar cativo de espumas.
Vinham calígrafos ao silêncio.
Naquilo âncora o mar molhava.
A banhista velava o incensário de ouro e fogo,
escorava a língua no apuro do açude.
O céu a serenava.
Antes que a primeira carpa se molhasse,
a carpa já estava molhada.
A banhista imersa
no vapor oloroso das termas marinhas:
sua alma uns abetos remoçando n’água.
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